São Paulo – A ida do técnico Carlos Alberto Parreira para a Coréia do Sul na próxima semana, em cima de um jogo decisivo para a classificação do Internacional às finais do Brasileiro, está causando tremenda polêmica em Porto Alegre.
Segunda-feira próxima, um dia depois do jogo contra o Corinthians no Beira-Rio, Parreira viajará para o local do sorteio dos grupos da próxima Copa do Mundo, que acontecerá dia 1º de dezembro – véspera da última partida dessa fase, contra o Cruzeiro, no Mineirão. O Inter luta desesperadamente para ficar entre os oito finalistas. Atualmente, é novo colocado. Imprensa, torcida e conselheiros das oposições caíram em cima: como é que o técnico abandona o time num momento desses?
A repercussão causou uma correria entre os dirigentes. Inicialmente, o diretor de futebol João Patrício Herrmann explicou que a ausência do técnico estava prevista desde junho, quando o contrato foi assinado. Depois, o presidente Fernando Miranda se apressou a afirmar que Parreira voltará da Coréia antes do jogo.
Ontem, Parreira convocou entrevista coletiva para explicar que um contrato com a Adidas obriga-o a estar no local do sorteio dos grupos.
”Vou participar de alguns eventos, mas já avisei a Adidas que não poderei ficar para o sorteio. Sábado, estarei de volta, para o jogo em Belo Horizonte” esclareceu Parreira.
Mas isso não diminuiu o volume das críticas. Segundo o conselheiro oposicionista Luís Fernando Zachia, um técnico comum já faria falta às vésperas de um jogo decisivo, e muito mais Parreira.
Os treinos da semana serão comandados pelo auxiliar Jairo Leal. Parreira lembrou que já participou do sorteio da Copa de 98, por ter sido o técnico campeão da Copa anterior. Explicou que agora a Adidas queria reunir os campeões das últimas três Copas – o francês Aimé Jacquet, ele e o alemão Franz Beckenbauer.
O presidente colorado confirmou:
L! Sportpress