São Paulo - Toque refinado, criatividade, consciência tática. O Fluminense terá, contra o Santos, às 17h deste sábado, no Maracanã, os ingredientes necessários que fizeram dele um dos principais concorrentes a uma das oito vagas à segunda fase do Brasileiro. Roger e Fernando Diniz, responsáveis pela criação das jogadas da equipe, voltam depois de cumprir suspensão automática, na rodada passada.
Enquanto um tem como referência a habilidade, o improviso, o outro tem como ponto forte a determinação, a vontade. Roger e Fernando Diniz se opõem no que há de mais singelo no futebol: a pureza de um drible ou a sutileza de um lançamento. Mas se equivalem no plano tático, principalmente quando este é planejado respeitando as características de cada um dos jogadores.
” Um completa o outro. Quem só tem a ganhar com isso é o time”, comenta o técnico Oswaldo de Oliveira.
Estrela da companhia, Roger não se cansa de elogiar o desempenho do companheiro de meio-campo. Para ele, Fernando Diniz é mais que um jogador, é um fiel escudeiro.
”Fernando já mostrou o quanto é importante para o Fluminense e isso faz com que a nossa equipe fique cada vez mais forte”, afirma.
Não ter o status de Roger nunca foi problema para Fernando Diniz. Por onde passou, o meia sempre foi considerado um jogador consciente taticamente, aquele que todo treinador gostaria de ter no seu time. E este trunfo fez dele uma das principais armas do Tricolor no Brasileiro.
”O importante é ter os pés no chão. Quando o treinador confia no nosso trabalho, tudo fica mais fácil”, diz o meia.
É nesta dupla que a torcida aposta para ver o Fluminense voltar a vencer no Maracanã, o que não acontece desde o Fla-Flu. O time soma 45 pontos e só precisa fazer a sua parte contra o Santos, para obter a vaga. Além disso, uma vitória neste sábado deixará a equipe na segunda posição no Brasileiro, ao menos atédomingo, antes dos jogos de Atlético-PR e de Atlético-MG.