Rio - A CBF divulgou nota oficial na tarde desta segunda-feira com o objetivo de defender o presidente Ricardo Teixeira das denúncias veiculadas pela revista ‘Veja’ e das acusações de que assessores teriam procurado membros da CPI oferecendo vantagens para que a situação do dirigente fosse aliviada no relatório final que será votado nesta terça-feira.
Segundo a nota, a CBF e seu presidente reiteram o seu respeito pelo Senado e consideram a CPI do Futebol uma instância importante para a discussão das grandes questões institucionais do futebol brasileiro.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o advogado da CBF, Luiz Roberto Barroso, ratificou os termos da nota e garantiu que os dirigentes da entidade jamais praticaram ou autorizaram qualquer tipo de abordagem ilegítima ao presidente ou ao relator da CPI do Futebol. Ele disse que como é do seu direito em um estado democrático, CBF tem procurado transmitir aos aos senadores a sua perspectiva do ´problema e a sua crença de que a CPI deve voltar-se para questões institucionais e não contra pessoas.
O advogado justificou o dinheiro empregado na execução do busto do jurista Antonio Evaristo de Moraes Filho como um prêmio a um homem que sempre trabalhou de graça nos tribunais da entidade..
Ele também justificou os gastos com o advogado Leonardo Orsini Amarante, dizendo que ele atuou em quatro processos. Em dois deles representou a CBF e nos outros doias o presidente da entidade por fatos relacionados com o desempenho do cargo.
O advogado disse também que a CBF jamais celebrou contratos de câmbio com taxas diferentes às praticadas pelo mercado. e justificou a remessa de 400 mil dólares aos EUA em fevereiro de 98. Ele disse que o dinheiro tinha o objetivo de a Copa Ouro. Foram gastos 60 mil dólares e o saldo remanescente foi repatriado e vendido para uma instituição financeira credenciada pelo Banco Central.