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Corintianos dão munição para oposição do Palmeiras
Segunda-feira, 10 Dezembro de 2001, 17h57
Atualizada: Segunda-feira, 10 Dezembro de 2001, 21h34

Dani Blaschkauer

São Paulo – As gozações feitas por corintianos, são-paulinos e santistas durante toda a temporada - como as sete derrotas consecutivas no Brasileiro e o quase rebaixamento no Paulista - viraram munição para os cartolas da oposição do Palmeiras que querem a cabeça do presidente Mustafá Contursi e de todos os dirigentes ligados ao futebol.

Esta é a primeira vez nos últimos anos que o atual presidente sofre este tipo de tiroteio.

Em um manifesto enviado nesta segunda-feira, a oposição se autodenominou Movimento União Verde e Branca, que é constituído por conselheiros e associados. O presidente do grupo é Seraphim Del Grande, ex-vice de futebol do Palmeiras no meio da década de 90.

Del Grande acabou saindo do grupo de Mustafá depois que se sentiu “traído” pelo presidente. Na ocasião, o acerto era para que Del Grande pegasse o principal cargo no Palmeiras. Mas Mustafá mudou os estatutos do clube e conseguiu a reeleição.

Segundo a oposição, a atual diretoria “não prima pela transparência”. E ainda lembra de todos os tropeços do Palmeiras durante a temporada.

São lembrados fatos como o quase o rebaixamento no Campeonato Paulista (“somente superado nas últimas rodadas”), a antepenúltimo colocado no Rio-São Paulo; a eliminação na semifinal na Libertadores “depois de sermos esbulhados pela arbitragem no primeiro jogo da Argentina, o que coloca em dúvida a representatividade de nossa direção na Sul-Americana)"; e o fato de, pela primeira vez, cair na primeira fase da Copa Mercosul.

Outro destaque destacado pela oposição foi o Brasileirão. “Não só não nos classificamos como batemos alguns índices negativos de nossa historia, tais como uma sucessão de sete derrotas, vexatória goleada em casa contra o Fluminense (6 a 2), etc”.

No texto assinado por Del Grande, ainda há cornetagem à política de investimento do clube. “Depois de conseguir, inesperadamente, conquistar a Taça dos Campeões, a direção do clube, ao invés de iniciar a preparação da equipe para o ano de 2001, fixou-se na política do 'bom e barato', com a contratação de jogadores sem condições de vestir nossa gloriosa camisa. Durante o ano de 2001, contratações foram feitas sem critério e sem planejamento. Foram feitas fora de época, já com os campeonatos em andamento. Foram contratados vários jogadores para a mesma posição (devemos ter oito ou nove atacantes, seis ou sete volantes) e nenhum para outras. Foram contratados jogadores desconhecidos sem condições de honrar as tradições de nossa camisa, e jogadores caros (como prova de que nunca houve política planejada, nem mesmo a do bom e barato), porém superados e sem condições físicas, e que nenhum retorno trouxeram ao Palmeiras”, afirmou.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA OPOSIÇÃO:

São Paulo - Aproximando-se o encerramento do ano de 2001, o Movimento União Verde e Branca, constituído por Conselheiros e Associados que se opõem ao continuísmo instalado hoje no Palmeiras, que cerceia o debate, que não prima pela transparência, e que gera uma acomodação dos quadros dirigentes, vem a público manifestar sua preocupação com a atual situação do futebol do clube.

Depois de um período bem sucedido de parceria com a Parmalat, encerrado no ano de 2000, nós, palmeirenses, assistimos, pasmos, durante o segundo semestre de 2000 e durante esse ano, no futebol profissional, uma sucessão de erros, que nos faz temer pelo futuro de nosso Palmeiras.

Reflitam palmeirenses:

a) Depois de conseguir, inesperadamente, conquistar a Taça dos Campeões, a direção do clube, ao invés de iniciar a preparação da equipe para o ano de 2001, fixou-se na política do “bom e barato”, com a contratação de jogadores sem condições de vestir nossa gloriosa camisa. Esta preparação era imperiosa, porquanto era sabido que a equipe disputaria a Libertadores em 2001 e, naquela oportunidade, havia a promessa da disputa do Campeonato Mundial de Clubes na Espanha (aliás, os palmeirenses precisam receber uma explicação das razões pelas quais a direção do clube abriu mão de o Palmeiras, como campeão da Libertadores de 1999, ter disputado o Mundial em janeiro de 2000);

b) Durante o ano de 2001, contratações foram feitas sem critério e sem planejamento. Foram feitas fora de época, já com os campeonatos em andamento. Foram contratados vários jogadores para a mesma posição (devemos ter oito ou nove atacantes, seis ou sete volantes) e nenhum para outras. Foram contratados jogadores desconhecidos sem condições de honrar as tradições de nossa camisa, e jogadores caros (como prova de que nunca houve política planejada, nem mesmo a do bom e barato), porém superados e sem condições físicas, e que nenhum retorno trouxeram ao Palmeiras;

c) A troca de Celso Roth foi feita em momento inoportuno e decorrente da falta de firmeza da direção do clube, que sucumbiu às pressões da torcida (a troca deveria ter ocorrido quando da perda da Libertadores em casa, e não no final da fase de classificação do Brasileiro);

d) O Palmeiras é o único clube que tem dois diretores remunerados, que não custam pouco ao clube, mas que não têm autonomia e nem comando sobre o elenco (porquanto as decisões são tomadas unilateralmente pelo Presidente da Diretoria Executiva), o que explica a multiplicação, durante o ano, de atos de indisciplina de alguns jogadores e de acusações públicas entre atletas. Esta sucessão de erros somente poderia redundar no fracasso que foi nosso desempenho neste ano de 2001;

e) Fomos o antepenúltimo colocado no Rio São Paulo;

f) não só não nos classificamos entre os quatro melhores do Campeonato Paulista, como corremos o risco do rebaixamento, somente superado nas últimas rodadas;

g) embora tivéssemos chegado, sem jogar bem, na semifinal da Libertadores, fomos melancolicamente eliminados em casa, depois de sermos esbulhados pela arbitragem no primeiro jogo da Argentina (o que coloca em dúvida a representatividade de nossa direção na Sulamericana de Futebol).

h) pela primeira vez na historia da Copa Mercosul, não passamos da primeira fase da Competição;

i) não só não nos classificamos entre os oito primeiros do Campeonato Nacional, como batemos alguns índices negativos de nossa historia, tais como uma sucessão de sete derrotas, vexatória goleada em casa contra o Fluminense, etc.

Constatamos que o Palmeiras não se preparou para o final da co-gestão com a Parmalat, que sabíamos não seria eterna.

Poderíamos ter saído com um time competitivo e com forte estrutura nas equipes de base. Condições tivemos, porquanto a Parmalat suportava parcela representativa das despesas do departamento profissional e o Palmeiras ficava com a totalidade das receitas.

Infelizmente, por culpa exclusiva da atual direção do clube, nada disso aconteceu.

Contrariamente ao que o Presidente da Diretoria Executiva tem afirmado, no sentido de que o nosso time tem uma forte “espinha dorsal”, a equipe é bastante fraca, com poucos jogadores com condições de honrar nossa gloriosa história.

Saímos, é verdade, com alguns recursos financeiros, mas que, se a sucessão de erros continuarem, esgotar-se-ão rapidamente.

A situação da parte social do clube não é mais animadora. O abandono e a falta de manutenção do clube, inclusive das obras mais recentes, chocam aqueles que o freqüentam diariamente.

Estamos, ainda, transcorridos mais de cinco anos da apresentação pública da idéia da cobertura do estádio (uma das razões utilizadas para justificar a continuidade no poder pelos atuais dirigentes), aguardando sua concretização, considerando-se que significativas quantias foram aplicadas nos respectivos projetos, sem nenhum tipo de beneficio para a coletividade.

Como palmeirenses autênticos, cuja única preocupação é a grandeza de nosso Palmeiras, sentimo-nos na obrigação de tornar públicas nossas preocupações, e de conclamar todos os companheiros, participantes ou não da vida diária do clube, que exijam rápidas e profundas modificações nas estruturas do nosso Palmeiras, e na forma de sua condução, sem o que estaremos fadados a amargar seguidos insucessos como os deste ano.

O Movimento União Verde e Branca tem, como um dos líderes, o Dr. Seraphim Del Grande

Redação Terra

 

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