Com mão na taça, Geninho faz leilão com ‘grandes’ paulistas
Nicolas França
Direto de Curitiba - O técnico Geninho admitiu nesta terça-feira que foi procurado por representantes de São Paulo e Palmeiras para tratar da possibilidade de deixar o Atlético-PR e assumir o comando de uma dessas equipes na próxima temporada.
Mas, ele deixa claro que qualquer novidade sobre o assunto só vai acontecer após a decisão do Campeonato Brasileiro.
"Aconteceram contatos, mas até agora nada que se encaminhasse para um acerto", afirmou o treinador, que vai dar prioridade ao rubro-negro paranaense. "Primeiro quero ouvir a proposta do Atlético, por isso nem abri margem para conversas sobre salário com outras equipes. Se não houver um acerto aqui, então passo a negociar com quem se dispor.”
Segundo Geninho, o fato do Furacão estar garantido na Libertadores de 2002 é um ponto favorável à sua permanência em Curitiba. "É uma competição importante e também melhora as condições financeiras do clube", completou.
Os jogadores do Furacão se reapresentaram na tarde desta terça-feira e participaram de um treino físico.
Cinco jogadores, no entanto, não participaram o treinamento. Os zagueiros Nem, Gustavo e Rogério Corrêa e o meia Souza ficaram em tratamento no departamento médico, mas não devem ser problema para o jogo de domingo. Já o atacante Alex Mineiro foi liberado para ir a Belo Horizonte resolver problemas particulares.
O atacante, que marcou sete gols nos últimos três jogos, terá a companhia de Kléber, que cumpriu suspensão automática na primeira final, no ataque do Furacão na partida deste domingo.
Com os dois, o Atlético, que já marcou 67 gols, pretende superar a marca do Vasco, que em 1997 fez 69 no Brasileirão, recorde do campeonato nacional.
Apesar disso, Kléber acredita que o Furacão tem que tomar cuidados também com a defesa.
"O São Caetano é um time muito habilidoso. Temos que procurar matar as jogadas onde elas começam", disse o atacante.
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