São Paulo - Depois de deixar o Santos, o meia Marcelinho dependerá da Justiça do Trabalho se quiser voltar ao Corinthians. Na rescisão do contrato do atleta com o clube no fim do ano passado, as duas partes "Marcelinho e Corinthians", afirmam que houve quebra de contrato e que têm quantias a receber.
Nesta semana, o Pé-de-Anjo depositou R$ 1,2 milhão em juízo. Segundo algumas pessoas que cuidam dos negócios do jogador, a atitude foi uma forma de mostrar a boa índole do atleta, enquanto a Justiça não determina quem tem razão na briga.
A Justiça do Trabalho voltará do recesso de fim de ano na próxima segunda-feira, e até lá nada poderá ser resolvido. Uma nova audiência entre as partes envolvidas no caso ainda precisa ser marcada. Caso exista o interesse da volta de Marcelinho ao Parque São Jorge, uma das partes deverá ceder na batalha judicial para a concretização da negociação.
Nesta sexta-feira surgiu o boato de que o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, teria almoçado com o procurador de Marcelinho, James Arruda. Porém, os dois negaram o encontro. "Não tive contato com ninguém ligado ao Marcelinho nos últimos dias", desconversou Citadini.