Rio - As manifestações de rua na Argentina estão preocupando o treinador do Flamengo, Carlos Alberto Torres. Isso porque a final da Mercosul, envolvendo o clube carioca e o San Lorenzo, foi marcada para o dia 24, em Buenos Aires, às 23h.
O técnico teme que as condições de segurança da delegação rubro-negra não sejam as ideais.
“Pelas notícias que os jornais estão estampando, não podemos ficar tranqüilos, dizer que não estamos preocupados.”
O Capitão do Tri tratou também de disparar sua metralhadora verbal. As vítimas neste caso foram a CBF e o ministro dos Esportes, Carlos Melles. Segundo Torres, esta é a hora dos responsáveis tomarem a frente da condução do caso.
“Quem pode, tem que ajudar agora. Cadê a CBF e o seu ministro dos Esportes que não se manifestam? Só vi o ministro falando que o calendário do futebol brasileiro se tornaria decente, o que não é, na minha opinião. Falou-se muito em moralidade, mas só ficam em seus gabinetes com ar-condicionado”, desabafou.
A omissão, de acordo com Carlos Alberto, é inexplicável já que ele não está falando só por si. “Estou aflito porque é um grupo com cerca de 40 pessoas que podem estar se expondo a uma situação de risco.”
É possível que a diretoria do Flamengo volte a lutar para que a decisão seja realizada fora das fronteiras argentinas.