Rio - O técnico do Vasco, Evaristo de Macedo, afirmou que não se surpreendeu com a boa partida feita pelo Sergipe na derrota de 2 a 1 para o Vasco na quarta-feira passada, em São Januário, pela Copa do Brasil.
O treinador disse que alertou os jogadores vascaínos, antes do jogo, sobre os perigos das equipes nordestinas. "Os times nordestinos estão contando com jogadores que foram criados nas categorias de base de clubes do Sul e Sudeste e que não deram certo nessas equipes. Portanto estes atletas, não tão brilhantes tecnicamente, mas com grande potencial, acabam querendo mostrar serviço, o que torna os times nordestinos mais competitivos", afirmou Evaristo.
Pensando no jogo deste domingo contra o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, pelo Torneio Rio-São Paulo, Evaristo acredita que o Vasco encontrará muitas dificuldades. "O São Caetano não tem mais o mesmo time competitivo que tinha no ano passado. Mas jogando dentro de casa seus jogadores se agrupam e dificultam a vida dos adversários. Mesmo assim vamos com tudo para buscar mais uma vitória", afirmou Evaristo.
Para esta partida Evaristo contará com o atacante Romário, que viajou nesta quinta-feira para Nova York, para tratar de problemas pessoais, mas que tem retorno previsto para este sábado. "Estou esperando o Romário para o treino deste sábado", afirmou Evaristo, que ainda não definiu o time titular.
Na próxima fase da Copa do Brasil o Vasco enfrentará o Santa Cruz, que eliminou o Caxias-RS. O jogo de ida está marcado para a próxima quarta-feira.
Fora de campo o Vasco perdeu uma batalha jurídica. O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liminar em medida cautelar impetrado pelo Vasco da Gama contra a empresa Vasco da Gama Licenciamentos S/A.
Ao ingressar com a ação na Justiça o clube carioca visava a rescisão de contrato de licenciamento e publicidade firmado em 1998. Os advogados do Vasco argumentaram que a empresa foi criada por entidades financeiras internacionais com representação no Brasil. Os vascaínos alegam que a empresa visava a conquista de lucro gerado através da relação com o clube, o que acabou prejudicando o Vasco.