Rio - Mais um resultado negativo no Rio-São Paulo e a pergunta ao treinador do Fluminense, Oswaldo de Oliveira, parecia inevitável: ele se sente ameaçado no cargo? A resposta, em tom áspero, é negativa.
"Não tenho esse temor, mas não sou eu quem tem que responder sobre isso', disparou.
Outro ponto delicado abordado no vestiário tricolor depois da derrota para a Lusa foi a reação da torcida. Oswaldo, conhecido por fazer críticas a certos comportamentos dos torcedores, dessa vez não quis acender nenhum tipo de polêmica:
"A torcida tem protestado sempre, mas agora não posso avaliar se é justo ou injusto. De qualquer maneira, vaias e críticas são coisas normais no futebol".
Ao analisar o jogo, o técnico reconheceu que as falhas no setor defensivo impediram o time de sair pelo menos com um empate. Ele discordou, entretanto, de que a equipe estava desprotegida.
"Nos gols que levamos tínhamos um bom número de jogadores na área. O Murilo não ficou exposto. Porém as falhas aconteceram e acabamos perdendo. Depois do quarto gol não tivemos mais forças para reagir.
Falando em falhas, o zagueiro César reconheceu que não estava em bom dia. Porém, mais do que os erros, o que parecia mais incomodar o atleta foi os xingamentos que ouviu dos torcedores.
"Nunca tinha sido alvo de uma reação assim. Sei que errei, mas não adianta abaixar a cabeça. Apesar do que ouvi o meu carinho com a torcida continua".