Rio - Eram jogados doze minutos do primeiro tempo, na partida em que o Fluminense derrotou o Bangu por 2 a 1. Depois do cruzamento de Flávio, Roger tropeça nas pernas do zagueiro adversário e o juiz marca pênalti. Desta vez, porém, o camisa 10 tricolor decidiu não bater, já que havia desperdiçado as três últimas cobranças nesta temporada. Paulo César cobrou, mas também desperdiçou. Porém, as perguntas a respeito do lance ficaram para o meia.
Roger admitiu que ficou com vontade de bater, mas achou melhor adiar o desejo por enquanto.
“Tive uma criação que meu muita personalidade. Mas, é melhor esperar um pouco porque, não adianta negar, a pressão atrapalha. Daqui a alguns jogos, volto a ser o batedor.”
O jogador acha que o aspecto psicológico vem atrapalhando, mas continua confiante que o gol de pênalti sairá brevemente.
“O Paulo César também foi infeliz hoje. Fica aquele negócio na cabeça de que já havíamos perdido três penalidades e isso incomoda. Graças a Deus, hoje não fez muita falta.”
Sem meias palavras, Roger deixou claro que sabe de sua importância e não vai se deixar abater com certas críticas.
“Minha carreira não vai ficar marcada por estes detalhes. Hoje marquei um gol e dei passe para outro. Minha participação na partida vale mais do que um pênalti ou outro desperdiçado.”
Sobre a equipe, ele espera que a vitória deste sábado sirva para dar um pouco de paz à equipe.
“Em time grande a cobrança é muito grande. Acredito que teremos mais tranqüilidade para trabalhar.