Rio - O Internacional torce para que o Bayer Leverkusen não resista às propostas por Lúcio. Quando vendeu o zagueiro ao clube alemão, em dezembro de 2000, o Inter conseguiu colocar uma cláusula no contrato: caso o zagueiro fosse revendido até dezembro de 2003, 25% do que excedesse os US$ 8 milhões que os alemães pagaram pelo passe seriam repassados ao clube gaúcho.
Assim, se for confirmada a proposta de US$ 24 milhões da Roma por Lúcio, 25% de US$ 16 milhões irão para o Inter. Ou seja, US$ 4 milhões.
Mas só metade dessa bolada – US$ 2 milhões, ou R$ 4,6 milhões – irá para os cofres colorados. A outra metade aterrissará na conta do empresário gaúcho Waldir Silveira, dono de uma gráfica e editora. Em 1998, quando Lúcio completou um ano de empréstimo, o presidente do Inter, Paulo Rogério Amoretty, não conseguiu dinheiro para pagar o dono do passe, o Gama, do Distrito Federal – R$ 300 mil em cinco vezes. Silveira fez o pagamento e ficou com 50% do passe. Já embolsou US$ 4 milhões na venda para o Bayer Leverkusen.
“Meus direitos vão até a próxima revenda do Lúcio”, confirmou o empresário.