Rio - O presidente do Gama, Wágner Marques, não se conformou com a punição imposta pelo STJD ao goleiro Fábio Noronha sido suspenso por quatro jogos, por ter sido expulso contra o Vila Nova, no Bezerrão, pela Copa Copa Centro-Oeste.
O clube também perdeu o mando de campo por uma partida. Nos dois casos, o conselho disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), da CBF, atendeu ao relatório do árbitro, apesar de todas as explicações dadas pelo advogado.
"As duas penas foram injustas. O atacante do Vila Nova (Roberto), que foi quem provocou toda a confusão, só pegou três jogos de suspensão. O nosso goleiro, que foi defender um companheiro que estava sendo agredido, pegou quatro".
A perda do mando de campo também foi vista da seguinte maneira pelo cartola do Gama: "O árbitro registrou no seu relatório que alguns torcedores tinham atirado bagaços de laranja em direção ao campo e que ele tinha sido coagido. Tudo mentira. Isto prova a qualidade desse árbitro".
Wágner Marques prometeu entrar nesta quarta-feira com um ofício junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), solicitando efeito suspensivo das penas aplicadas pela comissão disciplinar.
"Espero que a justiça desportiva faça justiça ao Gama, acatando o nosso pedido, permitindo dessa forma que o Fábio possa jogar e que o nosso estádio esteja livre para a partida de volta contra o Comercial".