São Paulo - Um fato inesperado assustou os jogadores, comissão técnica e diretoria do Palmeiras na noite de quarta-feira. Duas bombas de fabricação caseira foram lançadas para dentro da concentração do Verdão, na cidade de Barueri, interior de São Paulo.
Um dos artefatos explodiu no muro dos alojamentos onde os jogadores do Verdão estão concentrados. A outra explosão foi ouvida na parte da frente do SportVille.
"Foi um barulho muito forte. Nós estávamos assistindo ao jogo do São Paulo quando tudo isso aconteceu. Foi um medo muito grande, pegou todo mundo de surpresa", afirmou Christian.
A Polícia Militar foi acionada no momento do atentado pela segurança do Palmeiras, mas quando chegou ao local não conseguiu prender os vândalos.
"É o retrato da violência do nosso país. Foi lamentável o que aconteceu. E se a bomba pega em um jogador e machuca para o clássico?" questiona o volante Magrão.
Passado o susto, a diretoria do Palmeiras pediu para que dois carros da Polícia Militar ficassem fazendo ronda no quarteirão da concentração e durante os treinamentos da equipe no campo principal, que fica bem próximo da rua.
Mesmo com tanta tensão rondando o elenco, o Verdão irá ficar concentrado em Barueri até o próximo sábado, mantendo a programação inicial de Luxemburgo.
Durante o treinamento da tarde desta quinta-feira, cerca de 45 torcedores puderam entrar para acompanhar os trabalhos. Mas três motos da Polícia Militar e uma viatura da Guarda Municipal de Barueri fizeram a segurança do local.