O termo metrossexual nasceu em meados de 2003 e foi inventado pelos americanos, sendo resultado junção de heterossexual com metropolitano. Trata-se de uma designação fashion-mercadológica para os homens das grandes cidades que gastam cerca de 30% do que ganham com cosméticos e roupas, adoram um bom vinho e um corredor de shopping e, para resumir, são mais que simpatizantes da cultura gay, mas não o são.A "classe" vem crescendo em escala igualitária à do mercado da vaidade e beleza masculina. "Tenho cada vez mais clientes homens. Eles normalmente vêm aqui em busca de beleza e qualidade de vida e acabam voltando sempre. É um cliente exigente, que quer saber o porque de tudo e não se aflige diante das dificuldades", diz o esteticista Alan Nogueira, que trabalha em um salão que já possui 30% dos clientes dos tratamentos de estética do sexo masculino.
Quanto à preferência sexual dos clientes, ele conta: "Muitos não são gays e sim homens modernos e até simpatizantes do movimento, mas não propriamente gays. Acho que o homem que tem esse perfil de vaidade está em busca de uma valorização pessoal que extrapola os limites da cultura machista".