União da Serra, a cidade mais católica do Brasil

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Terreno de 1 mil m² da prefeitura foi comprado por R$ 11 mil

A prosperidade dos agricultores e pecuaristas que vivem em União da Serra faz com que invistam suas economias em propriedades, visando o futuro dos filhos. No entanto, a falta de urbanização desvalorizou o metro quadrado local, levando o dinheiro para outras localidades. Para se ter uma ideia de como o valor caiu, o terreno da nova sede da prefeitura, de 1 mil m², foi comprado no ano passado por R$ 11 mil.

"As pessoas não compravam porque não era uma área urbana. Não tinha nem o calçamento", diz o Sabadini. Segundo ele, o valor gasto pela pavimentação das vias seria maior que o valor dos terrenos. "Isso fez com que os produtores investissem o dinheiro fora, mas hoje está uma correria atrás de terreno, têm uns sendo vendidos por R$ 40 mil", comemora.

A cede antiga da prefeitura ficava em uma Área de Proteção Permanente (APP), o que impedia qualquer nova empreitada. Após a mudança, o prefeito, que está no final de seu segundo



mandato, diz que pretende investir na criação de poços de águas termais para atrair aposentados para a cidade e para criar oportunidades para os mais jovens, que deixam a localidade em busca de estudo e emprego.

"Para passar a viver do Turismo. Hoje a maioria da população é agrícola, cria frango, suíno, ordenha leite, planta milho, mas isso requer um trabalho de conscientização da comunidade, para se saber como se trabalha com isso", diz o prefeito sobre a ideia.

Prefeito da cidade, Amarildo Luiz Sabadini, em seu gabinete na nova sede da prefeitura

Praça que fica em frente à prefeitura de União da serra, área nobre da cidade

Crédito: Daniel Favero