O problema é com o que os astrônomos chamam de "poluição luminosa", que é muito grande na cidade, onde só é possível ver as estrelas mais brilhantes.
"Devido às grandes distâncias envolvidas, a grande maioria das estrelas são fracas demais para serem percebidas a olho nu. No entanto, aquelas estrelas cujo brilho supera a luminosidade do fundo do céu conseguem ser vistas", diz Charles Bonatto, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
"Cidades produzem muita poluição luminosa, o que acaba por aumentar o nível de brilho do céu, e estrelas fracas não poderão ser vistas de dentro ou próximo a cidades. Evidentemente, regiões afastadas de cidades têm céus com níveis muito menores de poluição luminosa, o que permite que estrelas mais fracas, e em maior número, sejam percebidas a olho nu", complementa.