O Brasil e o Plano Colômbia
O Plano Colômbia, uma
ação conjunta dos governos colombiano e norte-americano
para conter o narcotráfico na Colômbia, vem preocupando
as autoridades brasileiras, que temem uma maciça violação
das fronteiras nacionais por parte de guerrilheiros da FARC
e traficantes de cocaína, fugidos da repressão
que virá com a ofensiva.
As autoridades brasileiras negam a aumento do efetivo militar
nos 1.600 quilômetros de fronteira entre a Amazônia
e a Colômbia, mas a Polícia Federal pretende
triplicar o número de seus homens no local, que hoje
conta com cerca de 1.000 homens (leia mais sobre a Operação
Cobra) . A única ajuda do Exército
seria com infra-estrutura e troca de informações.
Hoje a proteção à fronteira Brasil -
Colômbia conta com mais de 22 mil homens do Exército
, além de mais de 100 embarcações da
Marinha e aviões da FAB.
Segundo um delegado, a polícia federal "vai apertar
o cerco para evitar a entrada de guerrilheiros no país"
assegurando que "a fiscalização é
intensa na divisa". O Ministro das Relações
Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, não acredita numa
invasão de guerrilheiros nem tão pouco de traficantes
colombianos. O Ministro descartou também o deslocamento
do cultivo de coca da Colômbia para o Brasil, entretanto,
segundo Lampreia, o refino da droga pode entrar em território
nacional.
Redação Terra
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