Maior atentado da história americana foi planejado por um só homem
Daniel Bittencourt/Redação Terra
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McVeigh foi condecorado por servir na Guerra do Golfo. (AP)
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A história de Oklahoma City mudou a partir das 9h da quarta-feira 19 de abril de 1995. Naquele momento, a parte frontal do prédio federal Albert P. Murrah desmorou, transformando-se no maior pesadelo terrorista dos Estados Unidos. Duas toneladas de explosivos causaram a morte de 168 pessoas, 19 delas crianças, e feriram outras 674. O que mais aterrorizou o governo americano é que o maior atentado dos Estados Unidos foi planejado e executado por um único homem: Timothy McVeigh.
McVeigh queria reduzir a pó o prédio. Para isso, alugou uma van, que serviu para levar a bomba. O terrorista estacionou a camionete no estacionamento do Albert P. Murrah, acionou o dispositivo eletrônico e saiu caminhando. Instantes depois, quando dobrava a esquina, ocorria a explosão. Anos mais tarde, McVeigh revelou sua decepção com o fato de o edifício ter permanecido em pé, apesar de completamente destruído.
No momento da explosão, carros se incendiaram nas imediações e janelas da vizinhança foram arrancadas. Alguns objetos foram parar a quilômetros de distância. Outras 25 construções tiveram danos graves e 300, estragos de menor importância. Quinhentas pessoas trabalhavam no prédio, apenas 10% saíram ilesas. Duzentos e dezenove adolescentes e crianças perderam um dos pais e 30 ficaram órfãos de pai e mãe. Sete mil pessoas ficaram sem local de trabalho.
Pouco mais de uma hora após o atentado, a patrulha rodoviária de Perry (95 km ao norte de Oaklahoma City) detinha um motorista que dirigia um Mercury 1977 amarelo, sem placas, em alta velocidade na rodovia.
Timothy McVeigh, 27 anos, simpatizante das milícias, foi rapidamente identificado como autor do atentado. Ex-soldado-modelo condecorado na Guerra do Golfo, foi declarado culpado e condenado à morte em 1997.
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