Imagem do bombeiro carregando bebê correu o mundo. (AP)

O maior assassino da história americana levou nove minutos para morrer. Seis anos, um mês e 23 dias depois de cometer o atentado de Oklahoma City, Timothy McVeigh foi executado com uma injeção letal aplicada pelo carrasco. O soldado condecorado por sua participação na Guerra do Golfo será lembrado pelas 168 pessoas mortas na explosão do prédio Alfred Murray, em Oklahoma, dia 19 de abril de 1995.

A penitenciária de Terre Haute, em Indiana, foi o palco da primeira execução federal dos Estados Unidos em 38 anos. McVeigh dormiu bem e se reuniu por uma hora com seus advogados. O terrorista McVeigh passou suas últimas horas de vida escrevendo cartas de "adeus". O destino das cartas não foi divulgado.

Sua última refeição ocorreu por volta da meia noite (horário de Braslília), que se resumiu a um sorvete de chocolate e menta. A restrição era apenas que a refeição não passasse de US$ 20 e que não incluísse álcool.

McVeigh brigou até o fim para explicar que seu ataque em Oklahoma tinha justificativa. Lou Michel, um de seus biógrafos, disse que o prisioneiro morreria com a crença de que triunfara em sua cruzada pessoal, vencendo o governo por 168 a um.

Seu corpo deverá ser cremado e as cinzas entregues aos seus advogados, que aparentemente as espalharão secretamente. Em uma carta divulgada pelo jornal Buffalo Evening News, McVeigh disse que havia considerado que suas cinzas fossem espalhadas perto do memorial das vítimas da bomba que explodiu em 1995, em Oklahoma City. Mas, depois, ele decidiu que tal ato seria vingativo, cru e frio, acrescentando: "Não combina comigo".

McVeigh foi escoltado às 9h (horário de Brasília), com as mãos e os tornozelos algemados, ao local da execução. A injeção letal foi aplicada às 9h04. McVeigh morreu por volta das 9h14.

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