A estudante paranaense de 25 anos foi o estopim do caso Bruno. Segundo o atleta, eles se conheceram em uma orgia na casa do goleiro reserva do Flamengo Paulo Victor, em 2009, e só mantiveram relações sexuais uma vez, por 15 minutos. Ainda no ano passado, Eliza procurou a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, a estudante acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno. Em 4 de junho, ela saiu do Rio e não foi mais vista por conhecidos ou amigos. Segundo as investigações, Eliza e o filho, então com 4 meses, teriam sido levados à força para Minas Gerais, mantidos em cárcere privado no sítio de Bruno e, ela, assassinada no dia 10 de junho.
Ao falar pela primeira vez à Justiça sobre o sumiço de Eliza, Bruno disse ter sido procurado por ela no dia 8 de junho, quando a estudante teria pedido a ele que ficasse com o filho por sete dias, pois ela teria que ir para São Paulo pagar algumas despesas com os R$ 30 mil recebidos dele. O dinheiro seria parte de um acordo para que a jovem não fizesse "escândalo" na imprensa sobre a criança. Bruno afirmou que voltou para o sítio e entregou o bebê para sua ex-mulher, Dayanne. Ele disse ainda que Eliza saiu do sítio de Esmeraldas no dia 10 de junho, sendo levada para um ponto de táxi, e está desaparecida desde então.