A juíza Marixa Fabiane Lopes presidiu os trabalhos da audiência de instrução do julgamento dos nove réus no desaparecimento da ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samudio. Agora, decidirá se o caso vai a júri popular. Durante as oitivas, arrancou risadas dos réus e de todos os presentes com questionamentos espirituosos, além de demonstrar irritação com o hábito do ex-defensor de Bruno, Ércio Quaresma, de dormir e roncar no plenário. Ela ainda discutiu com a defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, quando este foi orientado a não responder suas perguntas.
No despacho em que decretou as prisões temporárias de Bruno e mais sete pessoas, além da apreensão do menor J., a magistrada classificou o caso como um "palco de horrores". "Certamente acreditam que praticaram o crime perfeito. Ledo engano", afirmou ainda. Por isso, a defesa de alguns dos réus pediu seu afastamento, alegando que, na avaliação deles, a juíza havia manifestado anteriormente opinião condenando os acusados. O pedido foi negado pela Justiça.