Delegada da divisão de Homicídios de Contagem (MG), Alessandra Wilke foi quem recebeu as primeiras denúncias sobre a suposta morte de Eliza e realizou as investigações que resultaram na localização do filho dela com uma família em Ribeirão das Neves. Alessandra foi a responsável pela primeira prisão da mulher de Bruno, Dayanne, após supostamente ter mentido em depoimento à polícia sobre o paradeiro do bebê. De acordo com Alessandra, ela teria negado que o menino esteve no sítio do goleiro. A delegada chegou a ser chamada de “Paquita” pelo ex-advogado de Bruno, Ércio Quaresma, na defesa que foi apresentada à Justiça.
Alessandra foi afastada da presidência do inquérito sobre o desaparecimento de Eliza após a divulgação de imagens exclusivas para o programa Fantástico, da TV Globo, em que Bruno aparece falando informalmente sobre a ex-amante. Ela e a colega Ana Maria Santos estavam no voo que levou Bruno preso do Rio para Minas, quando foi feita a gravação. Com a saída, o inquérito passou a ser presidido pelo delegado Edson Moreira. No entanto, ela continuou auxiliando nas investigações que resultaram no inquérito que indiciou Bruno e mais oito pessoas.