Qual é a origem do jingle? Quando e em quais circunstâncias ele nasceu?
Foi em 1985, quando fui candidato para a Prefeitura de São Paulo. Fui convocado, como antigo militante, para organizar a criação do até então PDC na cidade. Nós estávamos em uma reunião para decidir com qual nome eu iria me candidatar. Naquele dia, tivemos uma certeza. Eu poderia ser candidato com qualquer nome, menos como Eymael – era difícil, tinha ‘y’ no meio. José Raimundo de Castro, nosso companheiro, um alfaiate e compositor que hoje faz parte da comissão nacional do partido, levanta o braço e diz que se o povo disser Eymael, ninguém nunca mais esqueceria esse nome. Ele pediu dois dias para provar o que dizia. Se reuniu com outros compositores e chegou com a letra. Castro teve a genialidade de ver no “Ey”, de Eymael, o “hey” brasileiro.
Com 25 anos de idade, o jingle continua com o mesmo ritmo, a mesma letra...
Não há nenhum case na política como este. Mas o jingle vai ser revitalizado. Neste ano, vamos ter algumas variáveis, em termos de ritmos.
Quais ritmos?
Axé da Bahia, chula do Rio Grande do Sul e forró do nordeste.
Você acha que vai fazer sucesso?
O grande fenômeno hoje é a transformação do jingle em ringtone para celular. Em nossa avaliação da área de marketing, dos dados que dispomos, são 50 mil celulares que já possuem nosso ringtone.