Na última pesquisa divulgada pelo Sensus, o senhor aparece pela primeira vez nesta fase de pré-campanha, em 4° lugar com 1,1% das intenções de votos. Quem gosta ou baixa o jingle vota no Eymael?
Não necessariamente, mas uma grande fatia acho que sim. Esses dias fui entrevistado pelo programa do CQC. Foi o primeiro programa em que apareci em rede nacional. Estou com 1,1%, estamos falando de 1 milhão e meio de eleitores, e isso sem estar na mídia, aparecendo num único programa. O processo da comunicação se abre agora. Minha candidatura - a pré-candidatura, para eu ficar dentro da lei – vai, com certeza, crescer bastante. Estamos animados.
É sua terceira disputa nas eleições presidências. Nas anteriores, o senhor quase não saiu do traço. O que te motiva a continuar?
A cada eleição houve um objetivo. Em 1985, com a abertura política, queríamos mostrar ao Brasil que a democracia cristã era uma realidade. Em 1986 e 1990, me elegi deputado. Em 1998 e 2006, me candidatei à presidência da República. Em 2006, especificamente, me candidatei para poder recrutar nossos valores. A cada ano aumentava o número de vereadores, prefeitos e deputados eleitos pelo partido. Em 1998, foi para mostrar que havíamos voltado (o partido chegou a se dissolver em 1993). Agora, nosso objetivo é ganhar a eleição.