Hitler foi o líder no Partido Nazista alemão de 1921 até a sua morte, em 1945. As suas ideias inicialmente o levaram à prisão, mas seu partido ganhou força após a crise econômica de 1929 e em 30 de janeiro de 1933 ele foi nomeado chanceler alemão. Em 27 de fevereiro, os nazistas orquestram o incêndio do Reichstag (Parlamento alemão), que levou à suspensão dos direitos civis no país e a um estado de repressão policial. Em agosto de 1934, Hitler assumiu também a presidência do país, o controle total das forças armadas e se tornou o Füher do Terceiro Reich.
Seus planos de aumentar o tamanho do novo império alemão levaram à anexação da Áustria e de parte da Checoslováquia, em 1938, e à invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939. Dois dias depois, Inglaterra e França declararam guerra à Alemanha, iniciando a Segunda Guerra Mundial.
Embora existam diversas estimativas sobre o número total de mortos no conflito propagado por Hitler, acredita-se que o líder nazista seja o responsável, direta ou indiretamente, por no mínimo 40 milhões de mortes. Deste total, 6 milhões seriam judeus, perseguidos implacavelmente durante o Holocausto e, na maioria dos casos, mortos em campos de concentração e de trabalhos forçados. O restante das vítimas seria composto, na maioria, por soviéticos, poloneses, chineses, iugoslavos, japoneses, franceses, italianos, ingleses e americanos. Além disso, estima-se que tenham morrido 9 milhões de pessoas do lado nazista.
Hitler cometeu suicídio em 30 de abril de 1945, quando os exércitos soviéticos se preparavam para tomar o bunker em que ele estava escondido. Os corpos dele e de sua mulher Eva Braun, que também cometeu suicídio no mesmo dia, foram queimados de acordo com suas ordens.