Consumidor
vai pagar
menos pela conexão rápida
Cristina Bodas
Os preços dos serviços de acesso rápido à Internet
devem ter uma queda de 20% a 30% ao ano. É o que avalia a Adriana Reis
Menezes, consultora do Yankee Group, especializado em tecnologia da informação.
Segundo ela, a redução nos custos da transmissão é
conseqüência do aumento do número de empresas que estão
investindo em infra-estrutura de cabeamento ótico e em serviços
de telecomunicações.
Para se ter uma
idéia, segundo a KMI Corporation - líder mundial em pesquisas na
área de fibra ótica -, as redes brasileiras terão um crescimento
de 295% em cinco anos. Em 1998 o país possuía 2,4 milhões
de quilômetros, devendo chegar aos 9,5 milhões até 2003.
Um levantamento
feito pela Yankee Group mostra que nos próximos dois anos o país
deve receber cerca de US$ 3 bilhões em investimentos na área de
infra-estrutura.
"Com a abertura
do setor de telecomunicações brasileiro muitas multinacionais vieram
para cá vender seus serviços. Mas tiveram de investir também
em infra-estrutura, já que a mantida pela Embratel já estava com
a capacidade praticamente esgotada", afirma Adriana. "Mas esse investimento
está valendo para elas porque a demanda por serviços é muito
grande", complementa.
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