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‘Era Luxemburgo’ movimenta US$ 100 mi na seleção
Quinta-Feira, 24 Agosto de 2000, 21h43
Atualizada: Quinta-Feira, 24 Agosto de 2000, 21h43

São Paulo - Em menos de dois anos, as convocações do técnico Wanderley Luxemburgo já renderam negócios que somam quase US$ 100 milhões.

Com a abertura do mercado internacional, a desvalorização cambial e a falta de estrutura dos clubes brasileiros, o chamado para a seleção nacional significa quase uma garantia de transferência milionária. O que chama a atenção no caso de Luxemburgo é a rapidez do processo. Em alguns casos, o período entre a convocação e a negociação não chegou a um mês.

Os zagueiros João Carlos (Cruzeiro) e César (Portuguesa), por exemplo, foram negociados, respectivamente, com o Corinthians e o Paris Saint-Germain algumas semanas após serem convocados, em junho de 1999. O passe de João Carlos, que só foi chamado aos 27 anos, custou US$ 4 milhões ao clube paulista. Já César, reconvocado após uma passagem na seleção de Zagallo, foi para a França por US$ 5 milhões.

Com intervalos um pouco maiores, o lateral Evanílson e o atacante Fábio Júnior, ambos do Cruzeiro, também tiveram seus passes negociados após as primeiras convocações. Nesses casos, no entanto, os valores foram ainda maiores. Evanílson, que veio do América-MG em janeiro de 1999, com passe estipulado em R$ 550 mil, foi convocado em junho do mesmo ano. Após uma boa partida contra a Holanda, transferiu-se, em agosto, para o Borussia Dortmund (Alemanha) por US$ 7 milhões (R$ 13 milhões). Ou seja, em dois meses seu passe ficou valendo 20 vezes mais.

Este também foi o caso de Fábio Júnior, convocado pela primeira vez, em setembro de 1998. Três meses depois, seu passe foi vendido para a Roma por US$ 15 milhões. O detalhe é que, um ano e meio antes, ele havia custado apenas R$ 300 mil ao Cruzeiro. O lucro dos dirigentes mineiros foi ainda maior por causa da desvalorização cambial ocorrida dias depois da venda.

Mais surpreendente do que a de Fábio Júnior, destaque do Campeonato Brasileiro de 1998, foi a transferência do volante Mozart, do Coritiba para o Flamengo. Em novembro de 1999, ele estreava na seleção pré-olímpica. Dois meses depois, num negócio envolvendo US$ 5,7 milhões, já vestia a camisa rubro-negra.

As maiores transações, porém, envolveram o zagueiro do Palmeiras, Roque Júnior, e o atacante Christian, do Internacional-RS. Cada um teve o passe negociado por US$ 16 milhões. Roque foi para o Milan, em julho passado. Convocado em março de 1999, o zagueiro atuou poucas vezes, por causa de problemas físicos.

Menor ainda foi a presença do atacante gaúcho, que não aprovou na Copa América e na Copa das Confederações, em junho e julho de 1999. Ainda assim, no mês seguinte ele já estava no Paris Saint-Germain. Depois da transferência, Christian não foi mais chamado.

Também surpreendente foi a reconvocação do atacante Denílson, em maio deste ano. Após o rebaixamento do seu time, Real Bétis, no campeonato espanhol, ele foi chamado para enfrentar o Peru, pelas eliminatórias. Dois meses depois, o Flamengo pagou US$ 3 milhões para trazê-lo de volta por empréstimo.

Agência Estado


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