Belo Horizonte - O Cruzeiro viveu ontem um dia agitado com as especulações sobre a suposta ida de Luiz Felipe Scolari para a Seleção Brasileira no lugar de Wanderley Luxemburgo. Com a ausência de Scolari no treino da manhã - ele foi a Porto Alegre para o enterro do pai do ex-presidente do Grêmio, Luiz Carlos Martins Silveira - deu mais força ao boato.
No contrato com a Cruzeiro Licenciamentos, firma criada com a parceria com a Hicks, Muse, Tate & Furst Inc. - HMTF -, não há multa em caso de rescisão de contrato do treinador. “Não é uma política que adotamos", asseverou o vice-presidente de futebol do clube, Alvimar Oliveira Costa. Mas ele está tranqüilo quanto à permanência do treinador no comando do Cruzeiro. “No último sábado, tivemos uma conversa informal antes do jogo contra o Goiás.
Naquela oportunidade, perguntei para ele se houvesse um convite para dirigir a Seleção Brasileira. O que aconteceria. Ele disse que não tinha no momento essa vaidade em dirigir a Seleção. Mesmo porque estava satisfeito no clube", comentou Alvimar Oliveira Costa, acrescentando que antes de sua contratação, em março, já tivera o mesmo tipo de conversa. “Suas respostas sempre foram de que gostaria de cumprir seu contrato", acrescentou.
Mas Alvimar Oliveira Costa deixa claro que o clube vai respeitar qualquer decisão que venha ser tomada pelo treinador no futuro. Ou seja se ele amanhã ou depois vir a se decidir em comandar a Seleção Brasileira. “Só nos resta respeitar suas decisões", afirmou o dirigente.