Suzuka, Japão - Schumacher teve um início de campeonato arrasador, ao vencer as três primeiras etapas, Austrália, Brasil e San Marino, somando 30 dos 30 pontos possíveis. Àquela altura, Hakkinen tinha apenas seis. Ele abandonara com problemas de motor na sua McLaren em Melbourne e em Interlagos. A mesma diferença de 24 pontos entre ambos foi verificada no Canadá, quando Schumacher chegou a 56 pontos e Hakkinen 32.
A partir daí essa diferença foi caindo prova a prova, em razão de dois acidentes de Schumacher nas largadas das corridas da Áustria e da Alemanha, e da evolução de Hakkinen. Foi no GP da Hungria, 12º do ano, que Hakkinen pela primeira vez ultrapassou o alemão em número de pontos, 64 a 62. As duas linhas se cruzam no gráfico. Na Bélgica, etapa seguinte, Hakkinen ampliou a vantagem de dois para seis pontos, 74 a 68.
O piloto da Ferrari declarou na época: "Do jeito que está não vejo como reverter a situação", referindo-se à pouca velocidade do modelo F1-2000 italiano comparado ao MP4/14 da McLaren. O carro da Ferrari foi bastante modificado e Schumacher encostou no finlandês ao vencer na Itália, 80 a 78. Com a vitória no espetacular GP dos Estados Unidos, último antes do Japão, e o abandono de Hakkinen, com problemas de motor, o alemão não só retomou a liderança do Mundial, 88 a 80, como ficou em excelentes condições de ser campeão.