Rio - O atacante do Vasco e da Seleção Brasileira
Romário começará a ter a sua vida devastada a partir desta sexta-feira,
quando o Ministério Público Federal vai encaminhar pedido ao Tribunal
Regional Federal para que aconteça a quebra de seu sigilo bancário.
O
artilheiro é suspeito de ter sonegado mais de R$ 1 milhão entre 1992 e 1994,
quando jogava pelo Barcelona, da Espanha. O Baixinho se diz tranqüilo e não
teme possíveis sanções.
“Não estou devendo nada à Receita Federal e minha conta bancária
está à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento”, disse Romário,
nesta quinta-feira, na inauguração de seu centro de treinamento, em Campo
Grande, no Rio.
Caso seja provado que Romário fraudou a Receita Federal, ele pode
ser condenado a 2 a 5 anos de prisão mais multa. O MP vai investigar também
o período entre 1988 e 1995, quando o jogador não teria declarado seu
Imposto de Renda. A investigação inclui os pais de Romário, Seu Edevair e
Dona Lita, a ex-mulher Mônica Santoro, além de sócios e contadores.