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Vadão penou com a falta de dinheiro no Corinthians
Sexta-feira, 27 Outubro de 2000, 01h39
Atualizada: Sexta-feira, 27 Outubro de 2000, 01h39

São Paulo - Creditar somente ao técnico Oswaldo Alvarez a responsabilidade pelas indicações dos reforços que chegaram fora de forma ao Corinthians é, no mínimo, uma grande injustiça. Antes de aceitar Rogério (em litígio com o Palmeiras na Justiça), Müller (que se recuperava de uma contusão muscular no Cruzeiro), Djair (que vinha de uma longa briga com o Botafogo-RJ por três meses de salários atrasados) e Scheidt (que também vinha de um longo período de inatividade), Vadão já havia feito 35 outras indicações cujas contratações não se confirmaram porque houve mudança de planos da Hicks Muse.

Vadão pediu Kelly, Adriano e Lucas (do Atlético-PR), Vagner (São Paulo), Alberto (Udinese), Evanílson (Borússia Dortmund), Róbson Ponte (Bayer Leverküsen), Euller (Palmeiras), Paulo Miranda e Nasa (Vasco), e Reinaldo (Flamengo), entre outros.

Só que no meio do caminho a Hicks congelou os investimentos no futebol profissional do Corinthians. Com problemas no orçamento, a empresa comunicou à Diretoria que não haveria dinheiro reforçar o time. A única perspectiva de contratação era alguém para o lugar de Edílson, que seria negociado com o Flamengo, dois meses depois, por US$ 7,5 milhões (em 10 prestações mensais de US$ 750 mil).

Logo depois, Vampeta também viria a ser negociado com a Inter de Milão por US$ 15 milhões (em três parcelas semestrais de US$ 5 milhões), e acreditava-se que os US$ 15 milhões seriam reinvestidos em jogadores.

Surge então outra surpresa desagradável: o déficit de R$ 900 mil mensais, que teria de ser coberto com parte do dinheiro da venda de Vampeta. A esta altura, a lista de Vadão já não valia mais. Uma grande parte dos jogadores já havia sido negociada com outros clubes. Outra havia jogado pela Copa João Havelange e não podia mais ser negociada. O Corinthians também tinha perdido o volante Edu, negociado com o Arsenal. E nada de reforços.

Contusões freqüentes Mesmo com o time limitado, o começo do Corinthians na Copa João Havelange até que foi razoável. Mas a partir da sexta rodada o time mergulhou numa seqüência de maus resultados que parece interminável.

As contusões musculares também ficaram mais freqüentes: Marcelinho, André Luiz, Adílson, Luiz Mário, Dinei. Um a um, Vadão foi perdendo os seus titulares.

Edu, com problemas no seu passaporte português, já tinha voltado, mas sofreu uma séria lesão nos ligamentos do tornozelo esquerdo e teve de ser ser submetido a uma operação. Logo em seguida foi a vez de Luizão passar por uma artroscopia no joelho esquerdo.

O desespero tomou conta da Diretoria. O presidente Alberto Dualib pressionou a Hicks Muse e a empresa resolveu contratar. Só que ó mercado já não tinha muita gente disponível.

O jeito foi garimpar reforços. Dos seis reforços que a Diretoria conseguiu (Rogério, Scheidt, Müller, Djair, Pereira e Ávalos, contratado por meio de uma fita), só Rogério estava na lista de Vadão. Sem outra alternativa, o então treinador aceitou os demais.

O pior de tudo, no entanto, viria depois. Dos contratados, só Pereira chegou sem problemas, pronto para jogar. Vadão e o preparador físico Walter Grassmann tiveram de administrar o problema com paliativos. A estréia com vitória do novo time diante da Ponte Preta no Pacaembu foi só uma ilusão.

Logo vieram outras derrotas que restabeleceram a ordem das coisas. Vadão e Grassmann caíram. Veio Candinho. Mas o problema ainda é o mesmo.

Jornal da Tarde


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