Rio - A indicação do árbitro
Márcio Rezende de Freitas para apitar o jogo deste sábado contra o Bahia, na
Fonte Nova, deixou todos no Botafogo preocupados. Márcio esteve presente em
duas das mais importantes finais de campeonato que o time carioca disputou
na sua história, e nas duas, sua arbitragem foi muito polêmica.
Em 1995, na decisão do Campeonato Brasileiro, em que o Botafogo
empatou com o Santos em 1 a 1, no Pacaembu, e ficou com o título, Márcio
errou nos três lances capitais do jogo. Ele não deu impedimento no lance que
Túlio fez o gol botafoguense e ignorou o toque de mão de Marquinhos Capixaba
na jogada que resultou no gol santista. Além disso, anulou de forma errada,
um gol de Camanducaia, que modificaria o resultado da partida.
Quatro anos depois, em 1999, Márcio apitou o primeiro jogo da final
da Copa do Brasil. O Juventude venceu o Botafogo por 2 a 1, em Caxias do
Sul. Dessa vez, a vítima dos erros de arbitragem foram os botafoguense, que
viram Márcio anular dois gols legítimos de Rodrigo. É justamente o meia
alvinegro o mais preocupado com a indicação de Márcio para o decisivo jogo
contra o time baiano.
”É claro que existe uma preocupação com este árbitro, pois a gente
nunca sabe o que ele pode fazer. É lamentável essa escolha”, afirmou
Rodrigo.
Num momento em que o Botafogo vem tendo vários jogadores expulsos, o
técnico Antônio Clemente prefere não polemizar com a arbitragem.
”A nossa preocupação tem de ser com o nosso adversário, ainda mais
que estaremos com vários desfalques, o que inviabiliza qualquer
entrosamento”, afirmou Clemente.