Porto Alegre - No início de Inter e Vasco, na tarde de domingo, a Brigada Militar teve de intervir para debelar um princípio de tumulto na entrada do Beira-Rio.
O estopim da confusão, em que foguetes foram disparados, foi a presença dentre os vascaínos que se dirigiam ao estádio de um contingente de torcedores uniformizados do Grêmio.
Antes do jogo, membros da Torcida Jovem Gremista e da Garra Tricolor, com faixas e camisetas, acompanhavam os vascaínos, provocando a indignação de colorados, que se reuniam na frente de uma lancheria ao lado do Beira-Rio. As torcidas adversárias dispararam foguetes uma contra a outra.
“O tumulto foi rapidamente disperso e um vascaíno com um foguete foi detido”, contou o comandante do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, major Aurélio Ferreira Rodrigues”.
O diretor de torcidas do Inter, Paulo Gans, garante que os incidentes não tiveram participação das organizadas coloradas. O presidente da Garra Tricolor, Luís Carlos Dal Pai, confirma que havia integrantes de sua facção entre os vascaínos, mas atribui as perturbações à clandestina Máfia Azul.
O vice-presidente de administração do Grêmio, Juarez Aickel, contudo, lembra que o clube não incentiva suas organizadas a apoiar outras torcidas no Beira-Rio.