São Paulo – A Masters Cup, que começa nesta terça-feira em Portugal, é a última batalha do ano antes da definição do número 1 da temporada 2000 do tênis mundial. Apenas três jogadores podem alcançar o posto. O russo Marat Safin, o brasileiro Gustavo Kuerten e o norte-americano Pete Sampras. Em Lisboa, o campeão pode somar até 150.
Cinco vezes campeão das Masters Cup, único tenista a participar de todas as edições do torneio e por seis vezes número 1 ao final da temporada, o norte-americano Pete Sampras é o que tem menores chances de chegar ao topo. Recém-casado, ele preferiu ficar em lua-de-mel a disputar a temporada de quadras rápidas e cobertas da Europa. Com isso, viu Guga e Safin se distanciando.
Terceiro colocado com 637 pontos na Corrida dos Campeões, para chegar ao topo Sampras terá que ficar com o título em Portugal de forma invicta. Mas só isso não basta. O americano precisa torcer contra Guga, que não poderá chegar à final, e também contra Safin, que terá que perder os três jogos que realizar na primeira fase.
Guga também não depende apenas de si para ficar como número um. Mesmo que seja campeão invicto, Safin pode ultrapassá-lo se vencer seus três jogos na fase de classificação e ganhar na semifinal.
O brasileiro tem 709 pontos contra 784 de Safin na Corrida dos Campeões. Mesmo que o russo perca seus três jogos na primeira fase e não some um ponto sequer, Guga ainda terá que ganhar 76 pontos para superá-lo. Para tanto, precisaria obrigatoriamente chegar à decisão com duas vitórias na primeira fase e uma vitória na semifinal, o que lhe daria 90 pontos. Caso Safin vença uma partida que seja na primeira fase, só o título serviria para o tenista de Santa Catarina.
O russo está em situação tranqüila. Mesmo que Guga seja campeão invicto do torneio, Safin se tornaria o número 1 mesmo com o vice-campeonato.
A distribuição de pontos na Masters Cup é a seguinte
Primeira fase - 20 pontos por vitória
semifinal - 40 pontos para quem vencer
final - 50 pontos para o campeão