Rio - A presença do metabólito da cocaína no exame antidoping realizado pelo zagueiro Júnior Baiano, do Vasco, antes da final da Copa João Havelange, fez com que o assunto drogas entre jogadores de futebol voltasse a ser muito discutido. O coordenador-técnico da seleção brasileira, Antônio Lopes, defendeu o aumento de campanhas educativas para combater este mal.
“O Clube dos Treze já organizou campanhas com os times entrando em campo segurando faixas com mensagens educativas escritas, todas combatendo o uso de drogas no esporte. Isso precisa ser repetido e num número maior de vezes”, afirmou Lopes.
Para o coordenador-técnico todos os clubes do país, e não apenas os de grande investimento, precisam ter em seu quadro de funcionários um psicólogo para orientar aos jogadores.
“Um psicólogo é muito importante. Os jogadores geralmente são criados em ambientes de pobreza, onde o uso de drogas é mais constante. Eles são vítimas dos efeitos da sociedade e precisam ser ajudados”, afirmou Lopes, que fez questão de deixar bem claro que não está se referindo a Júnior Baiano, já que ainda nada ficou provado contra o atleta.