Rio - Que Edílson não tem papas na língua, não é novidade alguma. Mas a confiança do Capeta no seu futebol é tanta que o atacante do Flamengo não hesita nem mesmo para desafiar um especialista quando o assunto é gol. Mesmo fazendo questão de lembrar que não se considera artilheiro nato, Edílson, artilheiro do Campeonato Estadual com 11 gols, lançou o desafio.
"Quando estávamos na Seleção Brasileira, sempre surgia uma brincadeira. Romário ficava dizendo que eu sou cavalo paraguaio. Mas, por enquanto, cavalo paraguaio é ele. Vou provar isso até o fim do Campeonato Estadual", disse Edílson.
Nem a distância que o Flamengo mantém em relação aos líderes do segundo turno (Taça Rio)deixa Edílson desestimulado. "Mantenho meu estilo, que é correr sempre atrás da bola. Estou sendo chamado sempre para a Seleção Brasileira. Tenho de manter o nível das atuações".
Os comentários sobre a desunião existente no grupo rubro-negro não parecem preocupar Edílson. Mas ele faz um alerta. "Foi bom vencer o Friburguense para não haver tumulto nos treinos, para o time ficar tranqüilo. As discussões são normais. Eu não me abalo com isso. Não me meto na vida dos outros nem procuro confusão. Fico na minha, mas cada um tem o seu jeito de ser", comentou.