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Recordista no Corinthians, Marcelinho quer uma Copa do Mundo
Segunda-feira, 28 Maio de 2001, 23h55
Atualizada: Segunda-feira, 28 Maio de 2001, 23h56

São Paulo - Como quem recita uma poesia, Marcelinho enumera todos os seus dez títulos pelo Corinthians quando alguém lhe pergunta: “Em 94, ganhei a Copa Bandeirantes. Em 95, dois títulos: a Copa do Brasil e o Paulistão. Em 96, o Ramón de Carranza, na Espanha. Em 97, outra vez o Campeonato Paulista. Ainda teve o bi do Brasileiro, em 98 e 99, o Paulistão de 99, o Mundial de 2000 e, agora, mais um Paulista”, fala, de uma tacada só e quase sem respirar entre as frases.

O atacante revelou também que ambiciona integrar a Seleção Brasileira.

“Ainda tenho esperança de disputar a próxima Copa do Mundo. Agradeço ao Emerson Leão por ter me convocado para o jogo com o Peru, mas farei o possível para ser chamado novamente. Quero estar no grupo e não importa como. Até se ele me convocar para ser gandula eu vou e fico esperando minha chance.

E não é para menos, Marcelinho é o maior ganhador de títulos pelo Corinthians, clube em que atua desde 1994. Ninguém, em 90 anos de história do Timão, já levantou tantos troféus como ele. A coleção do jogador já está ficando tão grande, que todo o seu acervo será reunido numa espécie de museu. Até julho, ele pretende organizar uma galeria no escritório que tem em São Paulo.

Nesta segunda-feira, um dia depois de faturar mais um título paulista, o meia curtiu uma manhã em família. Almoçou arroz, feijão, batata frita e galinha assada e, em seguida, levou os três filhos à escola. À tarde, Marcelinho atendeu à reportagem do LANCE!.

Fico muito feliz em ter conquistado tantas glórias pelo Corinthians. Estou aqui há quase oito anos e fui campeão dez vezes.

Sei que, mesmo quando o Corinthians tiver 200 ou 300 anos, vão se lembrar de mim e dos meus títulos. Estou fazendo isso para ser reconhecido pelos meus filhos e pelos meus netos no futuro.

Tenho contrato com o Corinthians até 2004 e pretendo renovar por mais três anos depois disso. Aí, estarei com 35 para 36 anos e vou querer só curtir a minha família. Mas, até lá, ainda pretendo conquistar mais pelo clube. Se eu ganhar mais um título por temporada já estará de bom tamanho.

Todas as conquistas são importantes e inesquecíveis. É claro que cada uma tem um valor, mas é difícil destacar. Acho que o Brasileiro de 98 foi um desses que posso chamar de especial. Fizemos três partidas contra o Cruzeiro e marquei gols em todos os jogos da decisão. O ano de 95 também foi muito importante. Ganhamos a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista do Grêmio e do Palmeiras (respectivamente). E os dois adversários eram equipes muito fortes naquele ano.

Vou reunir todas as minhas conquistas numa galeria de troféus, que estou montando no meu escritório. Não será aberta à visitação pública, mas será um local onde terei todos os meus grandes momentos arquivados. Vou levar para lá as camisas comemorativas do 100º e do 200º gols pelo Corinthians, as faixas, as medalhas, as taças, a placa do Pelé (pelo golaço que marcou na Vila Belmiro, no dia 11/2/96) e até os prêmios que eu recebo por ser o melhor em campo nas partidas. Quando ganho uma final, eu guardo tudo. Pego a camisa, o meião e o calção e coloco num saco. Tudo isso vai estar lá.

Quem fala que eu sou só jogador de clube está sendo antiético. Até hoje, eu não consegui fazer duas partidas de 90 minutos pela Seleção Brasileira. Preciso ter uma seqüência para me firmar. (Ele concedeu a entrevista com uma camisa amarela e brincou: "já estou de amarelo para quando o Leão me chamar novamente".) No jogo contra o Peru (1 x 1, pelas Eliminatórias), entrei em campo sabendo que não poderia errar. Seria uma das minhas últimas chances e sabia que o titular da posição era o Juninho, que também é companheiro do Romário no Vasco. Talvez, se tivesse feito aquele gol (aos 40 minutos do primeiro tempo), tudo seria diferente e eu não teria saído no intervalo.

Chegamos a ficar mais de dez pontos longe do líder e com grande chance de ser rebaixado. Mas o grupo trabalhou, teve a mão do Wanderley Luxemburgo e reagiu. Saímos do nada e ganhamos o título.

Ele conseguiu mexer com o grupo. Já tive problemas com o Luxemburgo antes, mas foi numa época em que eu era mais jovem e talvez não diferenciasse o comandado do comandante. Hoje reconheço o mérito dele e sei respeitar. Diria até que temos uma relação de pai para filho.

Sem dúvida nenhuma, foi quando perdemos dez jogos seguidos (no segundo semestre do ano passado). Depois, tive a faca e o queijo na mão para ir para o Cruzeiro, mas fiquei.

Ainda quero ganhar uma Libertadores da América e um Mundial, no Japão. Todo mundo vai para Tóquio e eu também quero ir.

Apesar dos altos e baixos, meu relacionamento com os torcedores não oscila e fica tudo dentro de campo. Mesmo na época das dez derrotas, eu saía na rua, andava na praia e ninguém me desrespeitava. Só falavam para a gente reagir. Agora, não tem nada igual a olhar aquela nação vibrando na arquibancada e gritando o nome de cada jogador. Arrepia quando eles começam com o coro de Todo-Poderoso Timão (enquanto fala, imita os gestos da torcida, levando as mãos para cima e para baixo, como quem faz uma reverência)”.



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