Seul - A Seleção Brasileira pagou um preço bem caro por ter ficado em segundo lugar no Grupo B da Copa das Confederações. Obrigada a viajar para a Coréia, local do jogo contra a França, quinta-feira, a delegação teve uma terça feira desgastante no Oriente.
Depois do jogo contra o Japão, segunda à noite, os jogadores dormiram apenas algumas horas. Às 6h, todos já estavam de pé para a viagem de Kashima ao aeroporto de Narita. De lá, tomaram um vôo de carreira para Seul. O desembarque na capital coreana só aconteceu por volta das 13h (locais) e a chegada ao hotel onde o Brasil está hospedado às 15h. Logo depois, a delegação foi para o Estádio Olímpico onde realizou um leve treino de desintoxicação.
“Não é o ideal, mas infelizmente temos de acatar as decisões. Sabíamos do regulamento antes, então temos de obedecer.”
Instalada em Seul, a Seleção desistiu de fazer o tradicional reconhecimento do estádio na cidade de Suwon, local do jogo contra a França e distante cerca de 60 Km da capital coreana. O procedimento costuma acontecer toda véspera de jogo.
“Não posso, a um dia de uma partida decisiva como essa, perder três horas dentro de um ônibus. É muito cansativo - disse o técnico Leão que assumiu a culpa pela situação.
“Os culpados somos nós que não vencemos o Japão e, por isso, não pudemos ficar onde estávamos.
O treinador considera interessante fazer o reconhecimento, mas não fundamental. Por isso, abriu mão.
“Desde que saímos do Japão, sabíamos que não iríamos fazer o reconhecimento. Não posso perder esse tempo no transporte. Seria interessante ver o estádio, estar lá, mas não é tão importante. Afinal, podemos fazer o aquecimento dentro do campo para nos ambientarmos. E isso se o Bebeto (preparador físico) quiser, pois ele não costuma esquentar o pessoal no gramado e eu respeito o que ele disser quanto a esse assunto.
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