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`Eu sou o Leônidas´, é tudo que consegue dizer o Diamante Negro
Segunda-feira, 25 Junho de 2001, 02h19
Atualizada: Segunda-feira, 25 Junho de 2001, 02h21

São Paulo- Aos 87 anos, ele quase não consegue mais falar, mas com um olhar fixo já se faz entender: “Eu sou o Leônidas”.

Leônidas da Silva vive em uma clínica geriátrica em São Paulo e trava uma luta diária contra o Mal de Alzheimer, doença que já lhe fez perder a memória e a fala e o obriga a andar em uma cadeira de rodas.

Mesmo assim, Leônidas conserva a fisionomia do Diamante Negro, do Homem-Borracha, do centroavante que encantou o mundo com a habilidade e a elasticidade jamais vistas. “Eu dizia para o Léo que ele era um bailarino”, recorda, emocionada, sua mulher, Albertina Santos.

Albertina é o único vínculo de Leônidas com o mundo. É só ela quem o craque reconhece. Com a progressão do Mal de Alzheimer, Leônidas perdeu, aos poucos, a lembrança de um dos passados mais brilhantes do futebol. Hoje, raramente volta no tempo, recorda que foi Leônidas e que inventou o gol de bicicleta.

Apesar disso, todas as quintas-feiras e domingos, Albertina vai visitar o seu grande amor, a quem não cansa de beijar e fazer carinho, sem demonstrar o sofrimento de vê-lo doente. E, nesses dias, Leônidas ganha um presente, um pequeno rádio em que as músicas que fizeram sucesso nos anos 40 tocam sem parar.

Nesse instante, o Diamante se acalma, prende a respiração, o rosto ganha expressão e solta um sorriso. “Ele sempre foi apaixonado por música. Cantava para mim os sucessos do Sílvio Caldas no carro”, diz Albertina, entoando algumas letras.

O fato de a música fazer Leônidas voltar aos tempos da juventude dá mais esperança para Albertina não desistir da batalha pelo seu amor. “Outro dia uma equipe de TV veio filmar um documentário sobre ele. Era muita gente, ele ficou ligado, não desgrudou os olhos da câmera. Acho que foi uma volta ao passado”, diz.

Além da mulher, que o acompanha há 45 anos, Leônidas tem ao seu lado Íris Borges Nascimento, enfermeira que há seis meses passa todos os dias com o craque. É ela quem registra a maior prova de que o Diamante ainda brilha. “De vez em quando ele pára e diz: "Eu sou o Leônidas"”, conta, enquanto olha para o Diamante Negro.



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