Rio - Resolvida a questão da permanência do técnico Lula Pereira até o fim deste ano, a diretoria do América mineiro começa a traçar novos planos para aumentar a arrecadação do clube, que tem passado por dificuldades financeiras.
Segundo Marcos Salum, presidente do conselho deliberativo americano, há três pontos básicos para que o clube consiga gerir o futebol sem comprometer suas finanças: Melhoria nas cotas de televisionamento dos jogos, aumento do patrocínio da Fiat, que tem sua marca estampada na camisa do time, e venda de parte do passe de algum jogador.
Este jogador seria o meia Fabrício, de quem Salum já estaria negociando 50% do valor do passe - cerca de US$ 1 milhão (R$ 2,4 milhões) - para o Feyenoord, da Holanda. “Os reajustes nas cotas e no patrocínio da camisa estão praticamente acertados, restando apenas alguns detalhes para definirmos a venda de cinqüenta por cento do passe do Fabrício. Há o interesse do Feyenoord e também de empresários aqui mesmo do Brasil. Se acertarmos com os holandeses, o jogador ainda permanecerá conosco até o fim deste ano”, explicou Salum.