Porto Alegre - Para o técnico Carlos Alberto Parreira, a Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo dos Estados Unidos não jogou bonito, mas foi eficaz. Parreira fez a declaração nesta terça-feira, há exatos sete anos da conquista do tetra (17 de julho de 1994).
Parreira, que atualmente comanda o Internacional, não deixou de dar uma alfinetada em quem costuma traçar paralelos entre o time do tetra e o que fracassou na Copa da Espanha, em 1982, apesar de este ter mostrado um futebol de preciosa técnica. “Eu estava na Espanha (Parreira dirigia o Kuwait) e estava torcendo pelo Brasil. Mas não dá para ficar comparando uma equipe que nem chegou nas semifinais com uma que acabou em primeiro lugar”, afirmou.
Na avaliação de Parreira, os conceitos do belo e do feio são tão complexo, que nem tratados filosóficos dão conta de defini-los. “Até agora os filósofos não conseguiram explicar o que é bonito e o que é feio”, assegurou, em tom professoral.
O ideal, segundo o treinador, é combinar beleza e eficiência, o que raramente é possível em campo.