Rio - A disputa entre estado e município por projetos para a cidade do Rio de Janeiro chegou aos gramados. Botafogo e Fluminense não poderão construir, na Barra da Tijuca, o complexo esportivo de uso comum para os dois clubes. A prefeitura vetou a construção do complexo - incluindo um estádio de futebol, com 45 mil lugares. O complexo seria erguido em terreno da Avenida Salvador Allende, cedido pelo governador Anthony Garotinho em julho de 2000.
Ao estudarem as plantas do estádio, os técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo constataram que o terreno doado fica em área não edificável. O município analisa como alternativa para os clubes cessão de outro terreno, mas da prefeitura, em Vargem Grande.
Para o estádio sair do papel no terreno doado pelo estado, a Câmara de Vereadores teria que aprovar um projeto propondo mudanças na legislação urbanística da Barra.
E mesmo assim, de acordo com o secretário municipal de Urbanismo, Alfredo Sirkis, a realização da obra ainda dependeria de pareceres favoráveis da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que estudariam o impacto ambiental e de trânsito na região.