Belo Horizonte - A situação crítica do gramado do Mineirão pode se transformar em mais um obstáculo na luta dos times de Belo Horizonte, sobretudo Atlético e Cruzeiro - o América atuará quase sempre no Independência - pela classificação à segunda fase do Brasileirão.
Com o campo cheio de falhas e buracos, e coberto por areia verde para tapear, a tendência é de prejuízo ao toque de bola e à qualidade técnica dos dois grandes de Minas, que têm plantéis de primeiro nível. E, assim, equipes de fora poderão encontrar mais facilidade para enfrentá-los.
A tendência é de piora, após os shows de rock nos dias 11 e 12, principalmente de chover. Aliás, se chover durante as partidas dá para imaginar o barro que vai surgir, onde já não existe grama.
O mais lamentável é que o estádio ficou sem jogos mais de um mês desde as finais do Campeonato Mineiro. Mas o gramado, que já estava castigado, não teve nenhuma recuperação e ficou ainda pior. Somente agora, a direção da Ademg anuncia que especialistas americanos ensinaram as fórmulas para liquidar os insetos que comem o gramado. E que até janeiro, o campo estará um tapete. Só que em janeiro ninguém vai jogar lá, pois o futebol estará, de novo, em recesso.