Rio - Antes do início do Campeonato Brasileiro, os clubes se reuniram com a Rede Globo para discutir os valores das cotas que cada um teria direito pela transmissão de seus jogos e como seria o pagamento.
Como os valores eram em dólar e a maioria dos clubes precisava do adiantamento das cotas para saldar suas pendências, ficou acertado (a maioria dos clubes concordou) que os direitos de transmissão seriam pagos pela cotação do dólar do dia da reunião, cerca de R$ 2,10.
O único clube, dentre os 27 que estavam na reunião (o Vasco não participou), foi o Atlético-MG, então representado por Alexandre Kalil, presidente do conselho deliberativo. O dirigente atleticano exigiu, por escrito, que o pagamento fosse feito de acordo com a cotação atualizada.
Com o acerto dos valores, a cota do Atlético, que é de US$ 3,10 milhões, passou de R$ 6,51 milhões para R$ 7,68 milhões (considerando o dólar a R$ 2,48, no dia do pagamento), um reajuste de aproximadamente R$ 1,2 milhão.
“O Atlético não admite ser passado para trás. O que fizemos foi apenas lutar por aquilo que achávamos justo. Se os outros aceitaram, problema deles”, disse Kalil, referindo-se aos outros clubes que aceitaram o pagamento de acordo com o dólar a R$ 2,10.