Rio - Em reunião realizada nesta tarde, dirigentes de 26 Federações estaduais de futebol decidiram manter o apoio irrestrito das entidades ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, alvo de denúncias e investigações pela CPI do Futebol no Senado. Apenas a Federação Pernambucana, presidida por Carlos Alberto de Oliveira, não compareceu à reunião.
Segundo o presidente da Federação do Rio de Janeiro (Ferj), Eduardo Vianna, não há provas contra Teixeira e não há, portanto, motivo para um rompimento. "Os presidentes de Federação examinaram e aprovaram as contas da CBF nos últimos anos", disse Vianna. E completou: "O que está se confirmando aqui é que Ricardo Teixeira tem o apoio de todo o Brasil. Vinte e seis dirigentes de Federações estiveram aqui para dar apoio unânime".
Eduardo Vianna informou ainda que um grupo de dirigentes seguirá agora para a residência de Ricardo Teixeira, hipotecar solidariedade ao dirigente, que se recupera de uma crise de diabetes.
A principal argumentação de quem defende a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é a de que se trata de uma entidade privada, e não recebe dinheiro público. Nesse caso, não poderia sofrer intervenção federal. Os críticos rebatem alegando que a CBF administra um bem público, que é o futebol, e precisa prestar contas de seus atos à sociedade.