Rio - No desembarque da delegação do Flamengo, nesta segunda-feira, não faltou indignação. O alvo das críticas dos rubro-negros continuou sendo a arbitragem, que, segundo eles, vem prejudicando a equipe no Campeonato Brasileiro. O vice de futebol do clube, Walter Oaquim, era um dos mais indignados e chegou a pedir a demissão do presidente da Comissão de Árbitros da CBF, Armando Marques.
De acordo com Oaquim, a sua revolta se deve ao fato de o Flamengo não ter conseguido superar os seus adversários, em alguns jogos, por causa de erros da arbitragem. Ele citou o gol anulado de Gilmar contra a Ponte Preta em que o rubro-negro acabou ficando no 0 a 0. Outra indignação do dirigente foi um pênalti, que, segundo ele, não foi marcado em cima de Edílson na partida contra o Botafogo-SP.
“Não é possível que não tenham visto aquele gol do Gilmar contra a Ponte Preta, um pênalti em cima do Edílson contra o Botafogo-SP e a mão que o jogador do Santa Cruz colocou no jogo de domingo. O Armando Marques tem de ser demitido. Ele é incompetente e age de má fé.”
Depois de ver o Flamengo sofrer a sua sexta derrota no Campeonato Brasileiro - 2 a 1 para o Santa Cruz, no Arruda -, o dirigente rubro-negro atacou diretamente o árbitro do confronto, Márcio Rezende de Freitas:
“Este Márcio Rezende é abominável. O dia em que ele fizer algo de bom, eu mando rezar uma missa. Ele é igual a um matador de aluguel. Quando quiserem arrumar um resultado, é só chamá-lo. Este Márcio Rezende prejudica o Flamengo em todos os jogos que apita.”
O protesto prosseguiu pelo fato de o gramado do Arruda ter sido castigado pelas chuvas. Na opinião de Oaquim, a partida não poderia continuar no segundo tempo, em razão do péssimo estado do campo de jogo. E foi justamente na etapa que o Flamengo sofreu o segundo golpe, que determinou a derrota para a equipe pernambucana.