Curitiba - Pode ser que técnico não ganhe jogo. Mas no clássico entre Atlético e Paraná hoje, às 16h, na Arena da Baixada, os dois treinadores pelo menos têm histórias pra contar. Geninho passou pelo Tricolor e agora está do outro lado. Paulo Bonamigo é quem está fazendo a torcida paranista esquecê-lo.
Geninho assumiu o Paraná ainda na primeira fase da Copa JH, no ano passado, e levou o time à conquista do Módulo Amarelo. Ele saiu no fim da temporada para assumir o Santos. No Peixe, chegou à semifinal do Paulistão e se manteve invicto durante sete rodadas do Brasileiro, até pedir demissão.
O treinador voltou à ativa três semanas depois, aceitando um convite do Atlético, e até agora não perdeu a invencibilidade, vencendo quatro jogos e empatando um. "Ainda tenho um carinho muito grande pelo elenco do Paraná, mas a amizade existe até o jogo começar", conta Geninho.
Enquanto o atual técnico do Rubro-Negro estava no Santos, Bonamigo chegou ao Paraná. Antes dele, nem José Luís Carbone e nem Saulo de Freitas, ídolo da torcida como jogador, conseguiram fazer a torcida esquecer Geninho.
Bonamigo assumiu no final de março, com o time em crise. O Tricolor se recuperou, chegou à final do Paranaense contra o próprio Atlético e o técnico se transformou quase em uma unanimidade. "A equipe hoje é diferente daquela montada pelo Geninho. Mas estamos mostrando que temos condições", diz Bonamigo.