Rio - Depois das brigas extra-campo, chegou a hora de Bahia e Vitória medirem forças em campo. Neste domingo, os dois maiores clubes baianos se enfrentam, às 17h, na Fonte Nova. Será o quarto Ba-Vi deste ano, sendo que o Rubro-Negro leva a melhor por enquanto, tendo duas vitórias contra uma do adversário.
O clima do Ba-Vi, como acontece nos clássicos, esteve tenso desde o início da semana, com a briga pelo mando de campo. Nete round o Bahia levou a melhor, de acordo com decisão da CBF. Por garantia, 500 policiais militares estarão fazendo a segurança dentro e fora do estádio.
O técnico Evaristo de Macedo, do Bahia, passou a semana tentando resolver alguns problemas, como decidir os substitutos do lateral-direito Denilson, do esquerdo Jeferson e do zagueiro Jean Elias. As opções, no caso, são Mantena ou Ramos, para a lateral; e Jean Witte para a zaga. Ramos só vai para a lateral se Evaristo decidir escalar Alex Oliveira no meio-campo. Este último fica também como opção para a lateral esquerda, na vaga de Jeferson que, em princípio, será ocupada por Chiquinho.
Já o Vitória não tem grandes problemas, conforme o próprio técnico Valdyr Espinosa fez questão de ressaltar. O mais importante, segundo ele, será o time não cometer erros, o que pode ser fatal num clássico. O Vitória vem de uma derrota por 2 a 1 para o Paraná, no último domingo. Neste jogo, no entanto, o time não contou com três titulares. Daí a decisão de Espinosa de apenas manter a base que vinha sendo utilizada anteriormente, além do esquema 3-5-2, liberando os laterais para subirem ao ataque. Paulo Isidoro, que vinha sentindo dores no pé direito, tem presença garantida na partida.