Rio - Esta segunda-feira foi mais um dia agitado no Flamengo. E durante todo o trabalho realizado na Gávea, o que mais se comentava era a crise de relacionamento no elenco rubro-negro. Edílson e Petkovic liderariam grupos entre os jogadores, tornando o ambiente insustentável. Mesmo ciente disso, o técnico Zagallo, ao que parece, está resignado com o problema.
“Não me envolvo mais neste assunto, pois está mais do que superado. Isso vem ocorrendo desde o Estadual, e só estão enfatizando este problema agora porque o time não está bem no Campeonato Brasileiro”, disse o treinador.
Se não há uma preocupação aparente, é bom o treinador agir de alguma forma. Com 20 pontos no Brasileiro, o Flamengo está a um passo de entrar no grupo dos quatro piores que descerão à Segunda Divisão. Mas, mesmo assim, o treinador não fala em priorizar a Mercosul, competição em que a equipe ainda luta pelo título.
“Penso positivo nos dois campeonatos. É a primeira vez que estou passando por isso numa competição, mas se a equipe ganhar três jogos no Brasileiro as coisas mudam completamente”, confia Zagallo.
E para que a volta por cima no Brasileiro ocorra, Zagallo quer o apoio da torcida, que no clássico com o Fluminense ficou dividida. Enquanto uma facção hostilizava Edílson, a outra manifestava apoio ao Capetinha. “A torcida tem o direito dela, mas só não pode chamar os jogadores de mercenários. Lamento que isso esteja acontecendo, porque é num momento difícil como este que precisamos de aplausos.”