São Paulo - A CBF fez um planejamento pouco otimista, apesar de a Venezuela ser uma potência só no beisebol: reservou passagens para a Austrália, nesta quinta-feira, e hotel para, em caso de tropeço nesta quarta, à noite, a Seleção Brasileira disputar a vaga na Copa do Mundo na repescagem. Os jogos estão marcados para os dias 20 e 25 – o primeiro na Oceania.
Além disso, os jogadores continuarão convocados e, por conseqüência, não serão mais liberados para disputar, por seus respectivos times, a rodada do Campeonato Brasileiro. A comissão técnica sabe que vai encontrar resistência dos clubes, mas não vai ceder.
Se a CBF está precavida, o lateral-esquerdo Roberto Carlos está otimista: não pensa nem sequer na hipótese e considera um vexame disputar a repescagem:
” Para a Austrália seria bonito jogar com o Brasil. Para nós, nem um pouco. E a chance de a Venezuela fazer história é de um por cento”.
Após o jogo com a Venezuela, a CBF passará por mudanças. Será criado o cargo de diretor de seleções, uma figura representativa que estará acima do técnico e cuidará também das divisões de base. O nome de Carlos Alberto Parreira é considerado o ideal. Além disso, as saídas do coordenador-técnico Antônio Lopes e do administrador Mauro Félix são cogitadas. E o técnico Felipão deixará sob a responsabilidade de Ricardo Teixeira o seu futuro.